sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Partilhando a JMJ em Madrid

“ Os jovens (…) querem coisas grandes (…) Cristo não prometeu uma vida confortável.
Quem deseja comodidades com Ele errou na direção,
mas Ele mostra nos o caminho rumo às coisas grandes,
ao bem, rumo à vida humana autentica “. (Bento XVI)


Uma das coisas que refleti e que me chamou a atenção durante a JMJ, sem dúvida, foram a concretude e autenticidade que nós, jovens, fomos convidados a viver a experiência de Fé. Se por um lado, os discípulos de Jesus, na mesma dinâmica, foram motivados a viverem na incerteza, por outro lado nós também fomos desafiados a nos lançarmos algo que é novo e desconhecido. Ao meu ver, isto é ter fé, pois é algo que não podemos descrever, necessariamente, mas que é concreto e pleno.

Para mim foi muito emocionante ver jovens do mundo inteiro expressarem o seu amor por Cristo. E isto foi visto e notado aos cantos do mundo. A cidade de Madrid- Espanha ficou pequena de tanto jovens!

E o interessante foi ver que, em meio ao cansaço, ao calor europeu, as dificuldades, jovens que não desanimaram da caminhada durante a peregrinação , pelo o contrário o que nos animava era ver que ali, se percebia a presença de Cristo em cada rosto, e também a presença do Espírito, que nos movia para o entendimento e compreensão de tantas línguas, onde cada um trazia consigo suas inquietudes e suas experiências. Desse modo, vejo que a JMJ suscitou em mim a busca de encontrar Cristo, nos desafios, nas adversidades e na incerteza. Desde já, peço a Deus que nos ajude na nossa caminhada e nos oriente em direção a Cristo, para que possamos permanecer firmes na fé, nos deixando conduzir, sempre mais, a vontade de Deus.

Aproveito também este espaço de agradecimento a todos e a todas que rezaram pelos os jovens, nos deram força e nos animaram a viver esta experiência de Deus em nossa vida.

Tamer CVX- Rio - Nossa Senhora da Paz

domingo, 21 de agosto de 2011

Rio de Janeiro será a próxima sede da JMJ, anuncia Bento XVI



O Rio de Janeiro será a sede da Jornada Mundial da Juventude 2013! O anúncio oficial foi feito pelo Papa Bento XVI, ao fim da Missa de encerramento da JMJ Madri, neste domingo, 21.

A data prevista para o evento é de 23 a 28 de julho de 2013 e a expectativa é reunir mais de dois milhões de jovens peregrinos.

"Este é o maior evento da Igreja. Juntando o número de pessoas de uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, não dá a metade do que se dá numa Jornada Mundial da Juventude”, destaca o assessor da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB, padre Carlos Sávio Costa Ribeiro.

Divulgação da CNBB

JMJ 2011: Bento XVI lança jovens contra mundo de «rejeição» e «indiferença»

Missa final em clima de festa com mais de um milhão e meio de jovens

 
Madrid, 21 ago 2011 (Ecclesia) – Bento XVI apelou hoje aos jovens católicos de todo o mundo para que testemunhem a sua fé publicamente, mesmo em “lugares onde prevalece a rejeição ou a indiferença”.
O Papa falava na homilia da missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011, no aeródromo madrileno de Cuatro Vientos, onde se encontram mais de um milhão e meio de jovens.
Retomando uma ideia já apresentada durante a visita de quatro dias à capital espanhola, iniciada quinta-feira, Bento XVI alertou contra a “mentalidade individualista que predomina na sociedade”, frisando que os jovens correm “o risco de nunca encontrar Jesus Cristo, ou de acabar seguindo uma imagem falsa dele”.
“São certamente muitos os que se sentem atraídos pela figura de Cristo e desejam conhecê-Lo melhor. Pressentem que Ele é a resposta a muitas das suas inquietações pessoais. Mas quem é Ele realmente? Como é possível que alguém que viveu na terra há tantos anos tenha algo a ver comigo hoje?”, questionou.
O espaço de Cuatro Vientos, onde João Paulo II esteve em 2003 na sua última viagem a Espanha, foi alargado pela organização do evento, após ter sido completamente lotado este sábado pelos participantes na JMJ, vindos de mais de 130 países.
Bento XVI, que lembrou o pouco tempo de descanso que os jovens tiveram, nestes dias, disse que “a fé vai mais longe que os simples dados empíricos ou históricos, e é capaz de apreender o mistério da pessoa de Cristo na sua profundidade”, frisando que “a fé não é fruto do esforço do homem, da sua razão, mas é um dom de Deus”.
O Papa destacou que “a fé não se limita a proporcionar alguma informação sobre a identidade de Cristo, mas supõe uma relação pessoal com Ele, a adesão de toda a pessoa, com a sua inteligência, vontade e sentimentos, à manifestação que Deus faz de si mesmo”.
“É impossível encontrar Cristo, e não o dar a conhecer aos outros. Por isso, não guardeis Cristo para vós mesmos. Comunicai aos outros a alegria da vossa fé. O mundo necessita do testemunho da vossa fé; necessita, sem dúvida, de Deus”, declarou.
Bento XVI aconselhou os jovens a procurarem a “inserção nas paróquias, comunidades e movimentos”, bem como a “participação na Eucaristia de cada domingo, a recepção frequente do sacramento do perdão e o cultivo da oração e a meditação da Palavra de Deus”.
No final da missa, Bento XVI abençoou e entregou uma pequena cruz, a cinco jovens, ao mesmo tempo que benzeu as de todos os presentes, como sinal de envio missionário.
O presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, cardeal Stanislaw Rylko, dirigiu ao Papa palavras de agradecimento, sublinhada por uma salva de palmas dos presentes, e disse que os jovens “estão prontos de sair de Madrid para o mundo inteiro”.
A 26.ª JMJ decorre entre terça-feira e domingo sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, com a presença de Bento XVI desde quinta-feira e reunindo mais de um milhão de peregrinos, entre os quais 13 mil brasileiros, números que fazem desta iniciativa o maior evento juvenil da Igreja Católica.
OC

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Missa reuniu 500 pessoas na igreja do CSI

Comunidade Inaciana celebra o Dia de Santo Inácio

Com missa presidida pelo Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, Carlos Palacio, e concelebrada por sacerdotes da congregação, entre eles o Reitor do Colégio Santo Inácio, Luiz Antonio Monnerat, cerca de 500 pessoas participaram das homenagens a Santo Inácio de Loyola, no domingo, 31 de julho. Mais que celebrar a memória do fundador da Companhia de Jesus, o Provincial destacou, na homilia, a riqueza da espiritualidade inaciana e a figura de Inácio, cuja santidade “fala aos nossos dias”.

“Devemos mostrar no dia a dia a atualidade e modernidade do caminho espiritual de Inácio, um homem ativo, trabalhador, tenaz, mobilizador e buscador infatigável de Deus”, disse o Provincial, lembrando que a proposta de Santo Inácio é de que cada um se reconheça espiritualmente através de Jesus. A festa para Santo Inácio, que contou também com uma confraternização dos fieis no pilotis do Ensino Fundamental 1 do CSI, reuniu membros da Rede Inaciana - Associação de Vida Mariana (ACVM), Associação de Antigos Alunos dos Padres Jesuítas (ASIA), Centro Loyola de Fé e Cultura, Centro Anchieta de Pastoral da PUC-RJ, Pastoral do Colégio Santo Inácio, Comunidades de Vida Cristã, Congregações Marianas, Encontro de Pais com Cristo do CSI, Igreja do Colégio Santo Inácio, Jornada de Acolhida do CSI e Jornada Inaciana de Pais do CSI.

Íñigo (Inácio) López nasceu na localidade de Loyola, próximo a San Sebastian, na Espanha, em 1491. De família rica, decidiu dedicar-se à espiritualidade aos 26 anos, quando abandonou a carreira militar, voltando a estudar para melhor abraçar a vocação descoberta de evangelizador. Em 1540, a Companhia de Jesus, que Inácio criara com alguns companheiros, anos antes, foi reconhecida pelo Papa Paulo III. Os jesuítas se espalharam pelo mundo, tendo importante papel na conversão e proteção de indígenas durante a época colonial no Brasil. Santo Inácio morreu em Roma, em 31 de julho de 1556, aos 65 anos.

Missa de Santo Inacio de Loyola



Celebramos o dia de Santo Inácio com uma bonita missa, presidida por padre Palácio e concelebrada pelos jesuítas do Rio. A igreja estava lotada, (mais de 300 pessoas) com membros dos diversos grupos unidos pela Espiritualidade Inaciana e comprometidos nas diversas frentes de missão. O grupo de Formação Cristã do Colégio Santo Inácio animou a celebração com cantos bem escolhidos para a ocasião. E as outras partes da celebração também foram muito bem cuidadas por outros grupos da RAI (Rede Apostólica Inaciana).
Conforme o que disse padre Palácio na homilia, santo Inácio é um santo para os tempos de hoje. Legou-nos uma espiritualidade que se atualiza na historia, fazendo com que a Igreja se torne viva na família, no trabalho e nas diversas realidades que o mundo apresenta.
Após a missa, fomos convidados a um momento de alegre convívio, acompanhado de delicioso bolo com refrigerante. Nessa oportunidade, revimos amigos e conhecemos outros membros dessa enorme família.
Enfim, o dia de santo Inácio é para nós uma dupla oportunidade; louvamos ao Senhor pelo bem que essa espiritualidade tem feito às nossas vidas e temos uma dimensão do alcance do bem que ela também faz nas vidas de tantos outros.

Ana Conceição e Marlene Mannarino - Coordenação CVX Regional Rio

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

10ª Assembléia da Província


    Participamos da 10ª Assembléia da Província BRC realizada em Itaici, de 27 a 30 de julho. Estavam presentes jesuítas, que deram início à Assembléia no dia 27 e os leigos colaboradores, que chegaram ao entardecer do  dia 28, no momento da Celebração da Eucaristia.
    Apesar do pouco tempo, foi uma alegria rever padres e amigos, não só da CVX, como de diversas obras da Companhia ali representadas.
    Primeiramente, ouvimos os resultados positivos e os desafios que surgiram durante os Encontros da Província realizados nas quatro regiões.
    Divididos por áreas apostólicas, pudemos ouvir e partilhar como está a adesão ao Plano Apostólico em cada um de nós, como vamos sentindo essa adesão e, mais uma vez, repensar como podemos avançar e vencer os novos desafios que vão surgindo.
    Sob o prisma de lançar um olhar de esperança para o futuro, Padre Palácio  nos transmitiu o ponto principal da Assembléia: o processo de criação da Província do Brasil. Foram apresentados os passos dados até agora, dando a oportunidade de refletir e questionar em que consiste esta novidade, o que nos anima, o que nos impulsiona, nossas resistências, o que não está claro e qual seria nossa maneira de proceder neste momento de mudança.
    Finalizando a Assembléia, Padre Smyda, dentre muitos pontos importantes, pediu-nos uma disponibilidade maior para resgatar a visão do corpo apostólico que somos, jesuítas e leigos colaboradores, buscando e clarificando o sentido da missão, uma vez que o bom todos fazemos, mas temos que fazer o mais e o melhor.
    Conscientes de que devemos superar o individualismo, não permitindo que ele afete a vida do nosso corpo apostólico voltamos às nossas casas com o desejo de que a nossa missão traduza o que somos e o que queremos, aumentando assim a nossa pertença afetiva à Companhia e à qualidade do nosso desempenho no "em tudo amar e servir".

Anna Maria Penalber -  Teresa Andrade  -  Heloisa Charbel
CVX Regional Rio    -    RAI Rio de Janeiro

domingo, 31 de julho de 2011

31 de Julho - Santo Inácio de Loyola

Santo Inácio de Loyola Neste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo "uma alma maior que o mundo".

Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: "São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer".

Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo".



Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

sexta-feira, 22 de julho de 2011


No cargo há quatro anos e meio, o secretário geral do CONIC, Luiz Alberto Barbosa, também reverendo da Igreja Anglicana (IEAB), fala sobre o CONIC, ecumenismo, diálogo inter-religioso, e faz planejamento para os próximos anos. De um jeito bem simples, mas aprofundado, Luiz explica que “ainda há muito que se fazer em prol da causa ecumênica que, em muitas igrejas, engatinha”. Formado em direito e teologia, com mestrado em ciências da religião, Luiz é um entusiasta do trabalho que desenvolve à frente da Secretaria Geral e, por isso, é um dos defensores da causa da unidade. “Quero ver o CONIC ainda mais forte nos próximos anos, desempenhando papel fundamental junto às Igrejas para a promoção do diálogo entre os cristãos, e também entre os cristãos e as outras religiões”. Confira a íntegra da entrevista!

CONIC: Rev. Luiz, como você vê o desenvolvimento do ecumenismo no Brasil e o progresso do diálogo inter-religioso com religiões minoritárias?
O Brasil é um país continental, com uma grande diversidade étnica, cultural e religiosa. Pela nossa história de colonização, a cultura judaico-cristã acabou moldando muito do jeito de ser e pensar do brasileiro, o que faz com que muitos desconheçam a riqueza da diversidade presente no Brasil, principalmente no campo religioso. Existe um grande vazio de conhecimento, mesmo entre os cristãos das diferentes Igrejas. Esta falta de informação e conhecimento não é só por parte do povo, dos fieis, mas em grande parte dos líderes religiosos percebemos uma lacuna na formação, voltada para as teologias internas de cada denominação, que geralmente exclui e diminui a religião do próximo, que é diferente da sua. Neste contexto, o ecumenismo adquire importância fundamental, pois apenas através do diálogo e da convivência com o próximo é que aprenderemos a respeitar as diferenças e valorizar aquilo que temos em comum. Estar aberto ao outro, conhecer a sua cultura, seu modo de pensar e agir, essa é uma das premissas da atuação do próprio Cristo, que dialogava com todos, samaritanos, fariseus, mulheres, crianças, pobres e ricos.
O cristianismo, na sua origem, nunca foi uma religião excludente, e por isso mesmo ser cristão significa ser ecumênico. A divisão dos cristãos é um contra testemunho para o mundo e deturpa a mensagem de Jesus. Quando pensamos assim, percebemos o tanto que ainda tem que ser feito para que os valores do Reino sejam vividos plenamente neste mundo. Se o ecumenismo, o diálogo e a busca da unidade entre os cristãos é uma premissa, o diálogo com as outras religiões se torna imperativo. O cristianismo, em suas diversas matizes, é fruto do diálogo intenso ocorrido com diferentes povos e culturas. Particularmente, acho no mínimo engraçado alguns cristãos fundamentalistas, que exatamente por não conhecerem o caldeirão religioso-cultural no qual o cristianismo se formou, acabam se fechando ao diálogo com outras religiões, com medo de serem contaminados por heresias.

CONIC: O que pode ser feito por parte das igrejas-membro do CONIC para que outros cristãos, de fato, se engajem nas causas ecumênicas?
As Igrejas do CONIC, formadas hoje pela Igreja Católica Romana, pela Igreja Episcopal Anglicana, pela Igreja de Confissão Luterana no Brasil, pela Igreja Presbiteriana Unida e pela Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia deveriam investir mais na formação interna dos seus fieis e dos seus líderes, mostrando a riqueza que como cristãos carregamos, com todas as nossas tradições litúrgicas, musicais, teológicas. A formação é essencial. Ninguém ama aquilo que não conhece. A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é um dos instrumentos que o CONIC oferece às Igrejas para ajudar nesta reflexão. Outro aspecto que as Igrejas poderiam aproveitar mais é no trabalho diaconal em comum, ou seja, se as Igrejas possuem alguns entraves nas questões teológicas, estas são superadas quando o objetivo é ajudar o próximo. Vivenciamos isto no ano passado com a terceira edição da Campanha da Fraternidade Ecumênica, em que as Igrejas unidas na solidariedade, apoiaram 229 projetos em todo o Brasil. Estes exemplos mostram que a união dos cristãos é possível. Não é necessário todos pensarem igual ou agirem de igual modo, isto não acontece nem nas famílias, mas no respeito e no diálogo podemos estar unidos. Creio que o exemplo de convivência pacífica e de abertura ao diálogo, com trabalho diaconal, são as melhores maneiras das Igrejas darem testemunho ao mundo. Quero ver o CONIC ainda mais forte nos próximos anos, desempenhando papel fundamental junto às Igrejas para a promoção do diálogo entre os cristãos, e também entre os cristãos e as outras religiões.

CONIC: Cresce o número de pessoas que apóiam o diálogo e a unidade dos cristãos. Como você avalia esse crescimento?
A mídia tem ajudado bastante a mostrarmos as ações conjuntas das Igrejas, principalmente nas questões sociais e na esfera governamental. Esta visibilidade das ações e programas desenvolvidos pelo CONIC faz com que muitas pessoas se sintam interessadas na causa ecumênica. Por outro lado, existe uma má compreensão por parte de alguns do que venha a ser ecumenismo, como se fosse o objetivo de todas as Igrejas se unirem, tornando-se apenas uma Igreja. Na realidade, existe apenas uma Igreja de Cristo, que se manifesta de diferentes maneiras. Nenhuma é melhor ou maior do que a outra, elas são apenas diferentes. O que o ecumenismo mostra é que, ao conhecermos os diferentes modos de ser Igreja, nos reconhecemos como cristãos, nos sentimos parte da mesma família, mesmo dentro da diversidade. Creio que o objetivo maior do ecumesnismo seja esse, a Unidade na Diversidade, e esse pode ser o atrativo para muitos que querem manter a sua identidade dentro de um grupo diverso. Ao mesmo tempo, percebo uma crise de identidade, em que a falta de informação faz com que determinados grupos religiosos acabem por se isolar. Para ser ecumênico é necessário ter a sua identidade religiosa sólida, bem fundada, o que permite o diálogo com o outro sem se sentir ameaçado. Como falei no início, com a maior divulgação pela mídia e também com uma formação sólida dentro de cada Igreja, mais e mais pessoas se sentirão confortáveis em abraçar a causa do diálogo e da unidade dos cristãos.

CONIC: Quais seus planos enquanto secretário geral do CONIC para os próximos anos?
O cargo de secretário geral é de confiança das Igrejas e da Diretoria do CONIC. Estamos iniciando uma nova fase na gestão do Conselho, com a nova Diretoria que tomou posse em março deste ano. Penso que o maior desafio, que já não é de agora, é a questão da sustentabilidade financeira das Igrejas e dos organismos ecumênicos, dentre eles o CONIC. Penso em trabalhar em conjunto com a Diretoria para conseguir os recursos necessários para a condução de todos os projetos e programas previstos em nosso plano operacional. Fazer com que o ecumenismo saia da esfera oficial, dos dirigentes das Igrejas, e chegue às bases ainda é um grande desafio. Em sua origem etimológica, ecumenismo significa Casa de Todos, acho que como secretário geral do CONIC este seja o meu maior objetivo, fazer com que todos se sintam em casa. A casa não é minha, a casa é nossa. Quando assumi como secretário em fevereiro de 2007, disse que o CONIC estava aberto para ser a casa de todos, e este continua sendo o meu plano fundamental: que muitas outras Igrejas e organizações ecumênicas se aproximem e percebam que o CONIC é a casa da unidade de todos nós.

Fonte: CVX Brasil

terça-feira, 12 de julho de 2011

Mutirão, comunicação e vida


"Comunicação e vida: diversidade e mobilidades", tema do 7º Mutirão de Comunicação, tem por objetivo motivar as comunidades brasileiras a refletirem sobre a comunicação relacionada com a vida cotidiana e suas expressões que acolhem a diversidade que somos e as mobilidades que experimentamos na cultura contemporânea. Não se vive sem a comunicação. Só existimos porque nos comunicamos. O outro nos constitui assim como cada um de nós se elabora no processo comunicativo. Na leitura, na visão, na imaginação ou no diálogo construímos nossa vida nas diferenças que observamos fora de nós. Essa é a grande obra da Criação que nos fez diversos, únicos, incompletos, limitados, para buscarmos a perfeição e a felicidade na existência que nos é dada. É a permanente luta pela melhora de si e do mundo que nos foi legado por Deus.

No 7º Muticom, queremos refletir sobre o respeito ao outro, o envolvimento mútuo nos campos social, econômico, político, cultural e religioso, assim como sobre as nossas responsabilidades diante dos desafios do meio ambiente, cada vez mais atingido por modelos equivocados de desenvolvimento do mundo globalizado.

Por isso, vamos discutir, com especialistas e pensadores do nosso meio, em painéis matinais, quatro temas: Documentário, ficção e vida cotidiana, Comunicação como processo de valorização da vida, Jovens, novas comunidades e redes sociais e A representação da felicidade nos processos comunicativos.

Muitas e diversas as atividades estão sendo propostas a todos os que vierem participar do 7º Muticom. Serão acolhidos com carinho e a hospitalidade carioca.
Vamos construir juntos esse lugar de pensar, fazer e propor novas atitudes diante da vida e da comunicação da nossa Igreja. Participe já, neste ambiente amigável, que as novas tecnologias nos oferecem para um diálogo franco e permanente. Sejam todos bem-vindos!

Miguel Pereira
Coordenador Acadêmico do 7o. Muticom

domingo, 3 de julho de 2011

Diretoria das Congregações Marianas Participam dos Exercícios Espirituais

 A Diretoria da Federação das Congregações Marianas e da Coordenação Estadual Rio de Janeiro (CORERJ), junto com lideranças do JAM e EAFEM, participaram dos Exercícios Espirituais, tendo como orientador o sacerdote jesuíta Luiz Fernando Klein, na Casa de Retiros Padre Anchieta (CARPA), em São Conrado, nos dias 24 a 26 de junho.
O tema central ficou ancorado no Livro de Isaías (Is 54,2-4): Pois quando Deus fala para alargarmos os espaços da nossa Tenda, será como um olhar sobre nossa realidade. Será que estamos abertos para o próximo? Será que não devemos abrir mais o espaço para outros se achegarem? Temos procurado viver esta amplitude? Mas, como convencer o outro a esta abertura?
Somos três: CC.MM., JAM e EAFEM, o que devemos buscar é a unidade, e o que nos une é a Consagração a Nossa Senhora. Todos juntos deveremos pensar sobre isto. Tanto às CC.MM., JAM e EAFEM, precisam alargar os espaços na Tenda para que outros venham. Na mesma Tenda (amparados pela força de nossa Consagração), que é a força do Espírito de Deus, deverão estar os três , buscando cada um a seu modo, mas unidos.
Abrir espaço para o outro e não devemos nos deter, devemos ser ambiciosos de amor, com vontade de ajudar uns aos outros. Assim, como a CORERJ e Federação Mariana que financiam parte deste EE, para que todos tenham esta vida em Cristo
.
Estender as cortinas, alongar as cordas, reforçar as estacas. Nesta Tenda caberá muitos outros e não podemos ser mesquinhos. Precisamos fazer isto juntos. O que fará garantir todos na mesma Tenda, será o Amor de Deus. E o Amor de Deus é o próprio Espírito que procede do Pai e do Filho, para nosso bem, nosso conforto, provocando em nós uma agitação, assim como fez com a Virgem Maria. Pois, somente com esta abertura e de mãos dadas poderemos transbordar para a direita e para a esquerda.
Neste transbordamento vem a descendência. Quem é a descendência das CC.MM., senão o JAM e o EAFEM, e os convidados que ainda não são consagrados. Mas todos devem ser acolhidos nesta Tenda, onde deve brotar o Amor para que nada se disperse.
A palavra do profeta é rica de bênçãos e atualiza para nós na realidade da vida, no mundo concreto. Pois, quando o profeta diz “tua descendência” (JAM, EAFEM), se apoderará de outras terras e repovoará cidades abandonadas. Não será igual, ao que hoje já acontece com a Juventude Mariana, povoando lugares que há muito não tinha mais congregações marianas e que agora estas terras que antes com paróquias sem congregação, a Juventude Mariana suscita. Não é um ampliar da Tenda? – Mas deve se cuidar, para não se criar mais um nome “Juventude Mariana”. Devemos voltar a Tenda e descobrir uns com os outros como melhor viver a nossa Consagração. Quando termina a Juventude Mariana e começa uma Congregação Mariana.
O profeta continua a nos incentivar. Não temas! Não se envergonhe! Caminha, vá adiante, não se incomodem com o que digam ou pensam, pois, o que vale é a essência da coisa, ou seja, a Consagração que um dia fizemos a Nossa Senhora. Esta Consgração é tão relevante, que buscamos outros para continuar esta obra. Todos devem vir para a Tenda, lá o Amor existe, e provoca uma consolação sem igual. Lá estamos todos juntos, com Jesus e Maria.
A busca da unidade, tantas vezes difícil, que nos faz às vezes pensar em desistir. Mas, desistir é olhar para trás, por isto diz o profeta: “não se humilhe, para não ficar confundido“. Devemos fazer como no “lucernário”, deixar o coração livre para a luz do céu entar. Esta luz irá nos conduzir, pois esta luz é Jesus. Esta luz não causa confusão, a confusão está no nosso coração, quando nos deixamos ser levados pelo inimigo.
O profeta ainda acrescenta que devemos esquecer a condição vergonhosa de nossa mocidade, que é justamente a condição na qual chegamos aqui nos E.E., querendo deixar a mocidade e sairmos daqui amadurecidos e fortalecidos na fé. Estamos aqui, para nos moldar, sairmos maduros em Cristo, uma pessoa nova, querendo crescer, por isto estamos aqui buscando soluções junto ao Senhor, para o nosso caminhar. Se viemos aqui, não pensando nesta abertura, o que adiantou? Todos devemos entrar na Tenda, cada um no seu jeito e a seu modo, mas não perdendo o objetivo que é de fortalecer a nossa Consagração a Nossa Senhora, para sermos bons discípulos/missionários do Reino.
Enviado por: Marcio Blois - CCMM
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terça-feira, 28 de junho de 2011

Festa Junina da ACVM

 no próximo sábado, dia 02 de julho,
a partir das 15:00 h.,
na rua Bela, 795.
além das barraquinhas com comidas típicas,
haverá também uma gincana bem animada
inclusive com a participação do público.

COMPAREÇA!!!

sábado, 25 de junho de 2011

Assim surgiu a Festa de São João


    Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se.
   Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista.
   Nossa Senhora, então, perguntou-lhe:
- Como poderei saber do nascimento do garoto?
- Acenderei uma fogueira bem grande; assim você de longe poderá vê-la e saberá que Joãozinho nasceu. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele.
    Santa Isabel cumpriu a promessa.
   Um dia, Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho.
Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, e fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, balões, danças, etc…
   E, por falar nisso, também gostaria de contar porque existem essas bombas para alegrar os festejos de São João.
   Pois bem, antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste, porque não tinha um filhinho para brincar.
   Certa vez, apareceu-lhe um anjo de asas coloridas, todo iluminado por uma luz misteriosa e anunciou que Zacarias ia ser pai.
    Zacarias perdeu a voz, emudeceu até o filho nascer.
   No dia do nascimento, mostraram-lhe o menino e perguntaram como desejava que se chamasse.
   Zacarias fez grande esforço e, por fim, conseguiu dizer:
- João!
   Desse instante em diante, Zacarias voltou a falar.
   Todos ficaram alegres e foi um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.
   Lá estava o velho Zacarias, olhando, orgulhoso, o filhinho lindo que tinha…
   Foi então que inventaram as bombinhas de fazer barulho, tão apreciadas pelas crianças, durante os festejos juninos.
 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A Celebração de Corpus Christi

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. Esta necessidade se aliava ao desejo do homem medieval de "contemplar" as coisas.
Surgiu então, nesta época, o costume de elevar a hóstia depois da consagração. Disseminava-se uma controvertida piedade eucarística, chegando ao ponto das pessoas irem à igreja mais "verem" a hóstia do que para participarem efetivamente da eucaristia.
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’ (que retratavam um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da Eucaristia). Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.
A ‘Fête Dieu’ começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270.
O ofício divino, seus hinos e o Hino ‘Lauda Sion Salvatorem’ são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno. Corpus Christi tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.
O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ale é alimentado com o próprio corpo de Cristo.
Durante a missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível, haja procissão pelas vias públicas’, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira, após o domingo de Pentecostes.


Fonte: http://www.nossosaopaulo.com.br/

quarta-feira, 22 de junho de 2011

20 anos de sacerdócio do Padre Alfredinho

Olá caros amigos da CVX e da RAI

Dia 29 de junho estarei completando 20 anos de sacerdócio.


A minha "festa" será em grande estilo,
defendendo a pesca artesanal da Lagoa ... o link para o evento está no meu facebook
 

Conto com sua presença e divulgação.

Viva o Meio Ambiente!

Viva São Pedro!

Pe. Alfredinho

terça-feira, 7 de junho de 2011

COMPAREÇA!!!

O CL e a CVX-Rio convidam para a Festa de Beato Anchieta, a ser realizada no Centro Loyola de Fé e Cultura / PUC-Rio (Estrada da Gávea, nº1 - Gávea), no dia 11 de junho, sábado, a partir das 10h. A entrada é franca e as inscrições devem ser realizadas previamente pelo telefone 3527-2011 ou pelo e-mail sespiritualiloyola@puc-rio.br


sábado, 28 de maio de 2011

                11 de Junho    19 horas   Colégio Santo Inácio

Capela do Sagrado Coração de Jesus
Rua São Clemente, 226 - Botafogo

sábado, 7 de maio de 2011

Brasil: Igreja iniciará processo de beatificação de D. Luciano Mendes


Bispos assinam petição que será encaminhada à Santa Sé


APARECIDA, quinta-feira, 5 de maio de 2011 (ZENIT.org) - O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Geraldo Lyrio Rocha, anunciou nessa quarta-feira para os bispos reunidos na 49ª assembleia geral do organismo, em Aparecida, que a partir de agosto a arquidiocese de Mariana dará início ao processo de beatificação de Dom Luciano Mendes de Almeida, falecido no dia 27 de agosto de 2006.
Segundo informa a Sala de Imprensa da CNBB, Dom Geraldo solicitou em plenário que os bispos assinem a petição da beatificação a ser encaminhada à Santa Sé. Os mais de 300 bispos presentes responderam com uma sonora salva de palmas, pondo-se prontos para atender ao pedido.
De acordo com Dom Geraldo, somente após a aprovação do pedido pela Santa Sé é que a arquidiocese poderá instalar o tribunal que conduzirá o processo de beatificação. O tempo determinado para entrar com o pedido de instauração do processo de beatificação de uma pessoa é de cinco anos após sua morte.
Dom Luciano foi arcebispo de Mariana durante 18 anos (1988 a 2006). Foi secretário e presidente da CNBB por dois mandatos consecutivos em cada uma das funções. Estimado por todo o episcopado brasileiro, Dom Luciano ficou conhecido especialmente pelo seu amor aos pobres e excluídos e pela defesa dos direitos humanos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Tarde de Formação CCMM

Prezados Senhores,

Salve Maria!

Solicitamos a divulgação nas Congregações Marianas,  nas Paroquias e entre os amigos do seguinte evento:

A Federação das Congregações Marianas da Arquidiocese do Rio de Janeiro convoca todos os Congregados Marianos e toda a Comunidade Arquidiocesana para a Tarde de Formação, no dia 07/05/2011 às 15:30h, na Igreja de Sant’Ana, Praça Cardeal Dom Sebastião Leme, 11 – Centro. Tema: "Maria: Imagem e Arte". Palestrante: Monsenhor José Roberto Devellard – Coordenador da Comissão Arquidiocesana de Arte Sacra. Após a Formação, às 16:30h Será realizada uma Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Salve Maria!

Marcio Blois Teixeira
Presidente da Federação das Congregações Marianas da
Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
9159-6342  ou 7709-1377

RESSURREIÇÃO: dinâmico despertar da vida

Companheiros de fé e missão: 
Partilho com vocês mais este texto do
P. Adroaldo Palaoro, Reitor do Colégio dos Jesuítas de Juiz de Fora.
Que nos faça bem, assim como fez aquele que ele nos enviou ao iniciar a Quaresma.
Abraço fraterno, LFKlein


RESSURREIÇÃO: dinâmico despertar da vida

“... viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos,
para não morrermos soterrados na poeira da banalidade” Lya Luft

“Viver como ressuscitados”: esta é a paixão que não nos dá repouso.
                                                   Somos seres visceralmente “pascais”.
Páscoa é ter diante de si os desafios da vida. É preciso remover as pedras que fo-ram soterrando a vida dentro de nós e romper os muros que cercam nosso cora-cão. Viver como ressuscitados é reconhecer que nossa vida está “estreita” e que precisamos nos situar num horizonte diferente. Viver é “re-criar-se”.
Em Jesus acontece algo totalmente novo; Ele traz uma nova maneira de viver que não cabe nos nossos esquemas.. A ressurreição é uma novidade que rompe velhos barris.
A mudança de mente, de coração, de paradigmas... exige de nós que, de tempos em tempos, revisemos nossas vidas, conservando umas coisas, alterando outras, derrubado idéias fixas, convicções absolutas, modos fechados de viver... que impedem a entrada da luz da ressurreição.

Nada mais contrário ao espírito pascal que a vida instalada e uma existência estabilizada de uma vez para sempre, tendo pontos de referência fixos, definitivos, tranqüilizadores...
Na ressurreição, a vida é um fenômeno que emerge de forma misteriosa; ela se impõe, simplesmente.
Tal realidade desperta fascinação, provoca admiração e veneração... porque a vida é sempre sagrada. Diante dela ficamos extasiados, boquiabertos, escancarados os olhos e afiados os ouvidos. Ela nos atrai por sua força interna. A vida é sempre emergência do novo e do surpreendente. Sequer nos é permitido tocá-la de qualquer jeito. Ela exige certo rito; é proibido passar por cima dela. Somente podemos estabelecer um diálogo com ela: assim abriremos horizontes e viveremos na verdade.

“Viver como ressuscitados” é viver como aquelas pessoas que tiveram uma experiência limite da morte (por enfermidade, acidente...); elas experimentam uma mudança radical em suas vidas.
Sua atitude diante da vida é totalmente diferente; vêem-na com olhos novos.
Alberto Caeiro queria que voltássemos a olhar o mundo como as crianças que o estão vendo pela primeira vez. Aí, tudo é assombro, espanto, encantamento, fantástico, maravilhoso... É através dos olhos que as crianças, pela primeira vez, tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo.
Marcadas pela ressurreição, as pessoas captam muitos detalhes que antes não haviam percebido, vivem intensamente, amam com mais paixão, prestam atenção a muitas coisas que antes lhes passavam desapercebidas. Tem um comportamento diferente para com os outros; há, nestas pessoas, mais ternura, são mais sensíveis à dor e à injustiça. Ao saborear o presente da vida, vivem como se fossem ressuscitadas. Crêem que, amando mais a vida, se afastarão mais da morte e resistirão às hostilidades do mundo presente.
E, no entanto, continuam vivendo na mesma casa, no mesmo trabalho, fazendo as mesmas coisas... , mas seu olhar audacioso desperta as consciências, sacode as velhas estruturas, derruba os muros da exclusão.
Olhar que se desgruda do saudosismo, do passado remoído... Olhar que rompe ataduras, desmancha condicionamentos, arranca do fatalismo... Olhar inquietante que sonda a verdade, que suscita comunhão.

Todos sabemos que o ser humano, embora extremamente limitado e frágil, é potencialidade de vida. E a vida não se define biologicamente pela quantidade de batidas do coração ou ondas cerebrais.
Portador de uma vida inesgotável, o ser humano vive para mergulhar em algo diferente, novo e melhor.
Nossa vida não é um problema a resolver, mas uma experiência a acolher, uma aventura a amar e um mistério a celebrar. Ela tem a dimensão do milagre e carrega no seu interior o destino da ressurreição.
A vida, desde o mais íntimo da pessoa humana, deseja ser despertada e iluminada em plenitude.
Vida plena prometida por Jesus: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância” (Jo. 10,10).
Pois vida é um contínuo despedir-se e partir; é inútil permanecer junto ao túmulo. Porque o ausente “aqui” está presente na “Galiléia”. E a Galiléia é o lugar do compromisso com a vida, a justiça e a paz.

Textos bíblicos: Mt. 28,1-10 Lc. 24,13-35

Na oração: Para viver a partir do ser mais profundo, é preciso dedicar uma atenção especial ao próprio coração e aprender a regozijar-se da maravilhosa vida de Deus em cada um de nós.
Basta um repouso e o estar-presente para fazer acalmar a agitação interior e aproximar-se da fonte da vida.
Removida a pedra, resta caminhar... E o Mestre, com um corpo marcado pela Paixão, chama-nos pelo nome.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Novo Provincial dos Jesuitas


Companheiros:
O P. Geral nomeou hoje o P. Smyda
como Provincial desta Região do Brasil Centro-Leste.
Ele tem 53 anos de idade, 37 de jesuíta e 26 de sacerdote.
Era Reitor do Santo Inácio desde fevereiro de 2009.
Rezemos por ele!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A CÚPULA DA IGREJA DA CANDELÁRIA -- RIO. ARTE & HISTÓRIA

Amigos
Convido a que vejam o video indicado abaixo. Achei excelente.
Abraços, Joao Paulo - CVX NS da Luz

sábado, 2 de abril de 2011

TRIDUO PASCAL

Segue, abaixo, o convite para o Tríduo Pascal,
que vem sendo oferecido há 13 anos
no Auditório do Colégio Santo Inácio,
para ajudar as pessoas a se prepararem para a nossa maior festa:
a ressurreição do Senhor.
Divulgue o convite a outras pessoas
que poderiam tirar proveito desse programa!
 

Enviado por: Pe. Luiz Fernando Klein

Creche São José

Meus caros amigos da RAI
Segue mensagem e depoimento de nossos companheiros  Maria Helena e Jorge para uma mobilização  inaciana para a Creche São José em Friburgo RJ

Dados da creche São José
Foi fundada em 1987, pela Ação Social Anchieta (ASA), do Colégio Anchieta de Nova Friburgo.
Atende 120 crianças entre 4 meses e 5 anos de idade, em período integral.

A maior parte dos recursos provêm  do Ofertório das missas do Encontro de Pais com Cristo do Colégio Anchieta, de eventos promovidos pelo EPC e de doações particulares.

Também  existe um convênio com a a Prefeitura de Nova Friburgo que cobre os custos de alimentação para 40 crianças.

Endereço:
Rua José Ernesto Knust, 53 - Bairro de Conselheiro Paulino
Nova Friburgo - RJ    Telefone:  (22) 2527-1105

E-mail:

Diretora desde 2011: Sra. Maria Beatriz Abicalil

 Conta Bancária:   Ação Social Anchieta   

Banco do Brasil    Agência 335-2    C.C. 5033-4   CNPJ: 30.177.273 / 0001-77

Situação da creche

"hoje passamos a manhã na Creche São José (aquela que o EPC sustenta aqui em Friburgo ) vendo as reformas que precisam ser feitas. Algumas coisas já estão ruins há muito tempo; mas com os problemas de este  último verão, é hora de encarar. A nova Diretoria, à frente da Creche a partir deste ano, está muito preocupada com o estado das salas e banheiros usados por 120 crianças; alguns setores deveriam ser até interditados por questões de segurança. Graças ao bom Deus, algumas empresas e ONGs já se manifestaram prontos para ajudar, assim como um grupo de ex-alunos, todos com muita generosidade e disponibilidade. 
Não vou aqui detalhar as carências e problemas, mas tiramos bastantes fotografias que estão num link fácil de acessar.
Conversando com a Coordenadora da Creche chegamos à conclusão que uma ajuda concreta seria a substituição da geladeira e freezer (os atuais estão com corrosão, obsoletos, consumem muita energia e não dão rendimento).
Confiamos no movimento inaciano, considerado uma só família, para estender uma mão a esta creche que atende 120 crianças em condições bastante precárias.

Abraços,
Maria Elena e Jorge

 Jorgeluis.alfaro@gmail.com

Enviado por : Cida - JIP